“É evidente que para crescermos, e por exemplo o setor das frutas, legumes e flores em 2010 valia 2.200 milhões de euros de valor de produção e exportava 780 milhões de euros e neste momento vale 5.160 milhões, e exporta 2.300 milhões de euros, temos de ter muita cooperação. A questão da dimensão é fundamental, porque num país pequeno como Portugal e que a dimensão média da exploração agrícola está nos 14 hectares, mostra realmente que temos de ter muita cooperação (…) para uma marca global.

Gonçalo Santos Andrade – presidente da Portugal Fresh

Tem de haver mudanças e estratégias das políticas públicas no que toca aos programas de ajudas, porque evidentemente que os pequenos produtores, que são importantes apoiar (…) mas, só se deviam apoiar se tivessem disponíveis para integrarem estruturas organizadas com conhecimento.

A majoração dos apoios, faz todo o sentido, e é uma medida que espero que volte a ser enquadrada porque é um incentivo justo para os produtores se sentirem mais atraídos a aderirem às organizações de produtores”.

Opinião de Gonçalo Santos Andrade – presidente da Portugal Fresh, no âmbito do Fórum sobre “Associativismo Agrícola: quais as mais valias?”, promovido pela Agrogarante no dia 2 de maio, durante a Ovibeja.