“Existe um défice por parte do produtor e indústria naquilo que é comunicar de forma clara, transparente e credível”

Como comunicar? E acima de tudo: Como informar com clareza e transparência aos consumidores? Foi desta forma, que António Isidoro, diretor executivo da IACA, definiu os objetivos da Reunião Geral da Indústria, “tendo em conta que muitas vezes este “setor é atacado”, quando estamos perante um setor que está no “topo daquilo que é a economia circular, que se regula por legislação comunitária com elevados padrões de segurança alimentar e de qualidade”.

Para reforçar este fundamento, o diretor executivo afirma que o setor tem por ele próprio que comunicar tudo o que faz de bem e o consumidor tem de saber tudo o que lhe chega ao prato. “É um processo longo, exaustivo, mas acima de tudo o que está presente é a proteção ambiental, a proteção da segurança alimentar e no limite a proteção do consumidor”, argumenta.

Na generalidade, salienta António Isidoro, o consumidor ainda não está bem informado.

“Existe um défice por parte do produtor e indústria naquilo que é comunicar de forma clara, transparente e credível sobre os benefícios do alimento que lhe servem e está à mesa (…) isso tem acontecido porque ao produzirmos bem e dentro dos normativos comunitários com os elevados padrões de qualidade e exigências achamos que não necessitamos de comunicar. Isso está a demostrar-se errado no mundo digital, no mundo que se vive ao segundo, no mundo que vive ao scroll das redes sociais e que de alguma forma temos de nos ajustar ao novo mundo enquanto industriais de alimentos compostos”, defende António Isidoro.

→ Leia este e outros artigos na reportagem completa sobre a Reunião Geral da Indústria da IACA na Revista Voz do Campo: edição de junho 2024