Portugal é hoje um dos principais players mundiais na produção de azeite, tendo atingido a autossuficiência em 2014, e sendo hoje também exportador. A Timac Agro – pioneira no uso de extratos de algas – desenvolveu uma linha de bioestimulantes – a gama ADN – que vem contribuir para dar resposta à necessidade de produzir mais com menos.

As boas condições edafoclimáticas de boa parte do território, em que se destacam em termos de área o Alentejo e Trás-os-Montes, com cerca de 200.000 e 80.000 ha, respetivamente, aliadas à possibilidade de rega no perímetro do Alqueva, muito contribuem para a presente situação.

Mas a olivicultura, como a agricultura em geral, depara-se hoje com enormes desafios: alterações climáticas, escassez de água em várias regiões, necessidade de preservação dos solos, redução das substâncias ativas disponíveis para combate a pragas e doenças, etc., tudo isto enquadrado pela necessidade de alimentar a crescente população mundial.

 

A Timac Agro – pioneira no uso de extratos de algas – desenvolveu uma linha de bioestimulantes – a gama ADN – que vem contribuir para dar resposta à necessidade de produzir mais com menos. Um destes bioestimulantes, KAORIS, regula a expressão de mais de 1000 genes que atuam sobre a qualidade dos frutos, diminuem o impacto dos stresses abióticos (aumenta a resistência à seca, ao frio, à humidade excessiva, ao encharcamento), estimulam a fotossíntese e preservam a pressão osmótica das células. Contribuem destas várias formas para combater os distúrbios fisiológicos, e assim melhorar o teor de gordura das azeitonas (1,5 a 2%).

Outra das preocupações do setor prende-se com a proteção fitossanitária. Atualmente a cultura da oliveira vê-se afetada por novas doenças (Xilella fastidiosa), bem como pelas pragas e doenças mais comuns cuja luta se vê fortemente condicionada pela sucessiva retirada de substâncias fitofarmacêuticas do mercado ou ainda pelas limitações crescentes de aplicação de outras.

Uma das doenças que regularmente afeta os olivais é o chamado “olho de pavão”, devido ao ataque do fungo Fusicladium oleagineum. A utilização de produtos fitofarmacêuticos à base de cobre para combater esta doença tem sido regular, mas a sua utilização tem inconvenientes: afeta a germinação do grão de pólen, reduz a formação de antioxidantes (o que acelera a oxidação do azeite), acumula-se no solo e é prejudicial para o ambiente aquático, além de que existe regulamentação que restringe o uso do cobre (…).

Mais informações em: Timac Agro

→ Leia o artigo completo na Revista Voz do Campo: edição de agosto/setembro 2024 (especial Olival & Azeite)