“Parece-nos que as notificações que os produtores têm que fazer, estão aquém do problema real”

Susana Guedes Pombo, diretora-geral da DGAV (Direção Geral de Alimentação e Veterinária)

“A língua azul sendo uma doença de notificação obrigatória, além de auxiliar as autoridades competentes a perceber qual é a propagação da doença, permite também desenhar as ferramentas adequadas às evidências que estamos a ter. Neste momento as notificações que os senhores produtores têm que fazer, parece-nos que estão aquém do problema real. Por isso, a principal mensagem a dar a todos os produtores que estão a viver esta situação é que notifiquem porque não há qualquer tipo de penalização por dizerem que têm sinais suspeitos da presença da doença nas suas explorações”.

“Temos que nos precaver para que a doença não tenha este impacto na próxima Primavera”

Tiago Perloiro, diretor-geral da ANCORME (Associação Nacional dos Criadores da Raça Merina)

“Com a DGAV a criar vacinas, a fazer pressão junto da indústria farmacêutica para que sejam criadas vacinas, que agreguem todos estes serotipos. Como já existe para o 1 e para o 4, que incluam já o 8 também. Isto passa pelo Estado que é para depois não chorarmos como estamos a chorar agora à frente dos animais a morrer”.

Veja a Reportagem da Revista Voz do Campo:


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