Bactérias:

• Xanthomonas campestres pv

Disseminada pela chuva, rega por aspersão, insetos e equipamentos agrícolas.

Sintomas: manchas amarelas nas bordas das folhas, evoluindo para uma forma em “V” para o interior da folha normalmente limitadas pelas nervuras da folha, acabando por secar a folha e consequente queda.

Pectobacterium carotovorum (Jones), os sintomas caracterizam-se, inicialmente, pela maceração dos tecidos da base das folhas em contacto com o solo infestado, progridem rapidamente para o caule principal e resultam no colapso de toda a planta, um mau odor típico é bastante frequente em plantações de verão. A entrada na planta é favorecida por feridas no caule da planta, seja por ação de insetos seja provocada por alfaias agrícolas.

Erwinia carotovora, comum em períodos de chuva ou favorecida por regas por aspersão, a inflorescência pode apodrecer e libertar odor desagradável, inutilizando-a totalmente para o consumo.

Fungos:

Míldio

(Peronospora parasítica)

Os danos podem começar em viveiro, provocando pontuações negras nos cotilédones e formação de esporos brancos na página inferior do hipocótilo ou nas folhas e subsequente queda e morte da planta. Em plantas adultas afeta as folhas (pontuações negras na página superior da folha e esporos brancos (aspeto de “pó de talco” na página inferior), caules (apodrecimento e morte do caule) e a cabeça da couve-flor (inicialmente pontos negros que progride pelos floretes da bola formando linhas negras ao longo dos vasos condutores da seiva (floema).

Alternaria

(Alternaria brassicicola ou Alternaria brassicae)

Os danos podem começar em viveiro, provocando necroses nos cotilédones, no hipocótilo e subsequente queda e morte da planta (…).

→ Leia o artigo completo na edição de maio de 2021.

Autoria: Engº Rui Vieira | Técnico Rijk Zwaan | 917 823 078

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