Foto – figura 1. O Allium sativum L.
O alho (Allium sativum L.) é uma planta culturalmente apreciada, bem presente na gastronomia tradicional portuguesa como condimento e pela sua riqueza aromática. A par, é muito valorizada pela fitoterapia pelas suas diversas propriedades farmacológicas.
As variedades mais antigas estão datadas há mais de 5000 anos, em documentos de origem hindu, árabe e egípcia, espalhando-se por todo o mundo, principalmente na época dos descobrimentos, pela mão dos portugueses que as trouxeram da Ásia. Já aí, nas longas viagens pelo mar, perceberam algumas caraterísticas benéficas do alho, pela sua capacidade de conservação e, confecionado com outros alimentos, muitas vezes estragados, prevenia doenças. Atualmente, os países que detêm a maior produção de alho são a China e a Índia. Nos países lusófonos, o Brasil é o maior produtor e a nível da União Europeia destaca-se Espanha (FAO, 2018).
O estudo empírico e a utilização pela medicina popular têm motivado a estruturação de ensaios científicos, realizados em diversas Universidades, nomeadamente na de Hong Kong, na China (Food and Nutrition Research, 2017); Adelaide, na Austrália (Nutrition Reviews, 2013); entidades independentes, como a Cochrane (The Journal of Clinical Hypertension, 2015); entre outras.
Na nomenclatura científica esta variedade é conhecida por Allium sativum L. (figura 1) e popularmente pelo nome comum de alho. Da família botânica das Aliáceas (Liliáceas), é uma planta herbácea, bolbosa perene, pode chegar até aos 60 cm de altura (…).
Leia o artigo completo na → edição de janeiro 2022 da Revista Voz do Campo.
Autoria: Ana Lorena 1 & Ana Isabel Cordeiro 2
1 Naturopata. Direção Clínica Espaço ANEROL.
2 Departamento de Ciências Agrárias e Veterinárias. Instituto Politécnico de Portalegre.
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