Introdução:
Foi nos anos noventa do século passado que a agricultura biológica teve início em Portugal e foi também nessa altura que surgiram os primeiros olivais em modo de produção biológico no Alentejo (Ferreira, 2010).Algumas das explorações destes olivais em modo de produção biológico têm o seu próprio lagar, onde produzem azeite biológico, de elevada qualidade, destinado à exportação e também a consumidores nacionais exigentes, que procuram alimentos saudáveis e cuja produção respeite o meio ambiente.
Material e Métodos
Para efetuar este estudo, foram realizados dois ensaios num olival de sequeiro, com uma área de 2 hectares, implantado em 1963, em solos da família dos barros pretos, com a cultivar ‘Galega Vulgar’ e conduzido atualmente em modo de produção biológico.
Realizaram-se dois ensaios, no 1º ensaio, estudou-se o efeito do compasso e no 2º o efeito do tipo de poda (rejuvenescimento e corte raso efetuados 10 anos antes). No 1º ensaio, consideraram-se os compassos 5 m x 5 m (400 árvores ha-1); 10 m x 10 m (100 árvores ha-1) e 10 m x 5 m (200 árvores ha-1). Todas as árvores instaladas com estes compassos tinham sido submetidas à poda de rejuvenescimento. O delineamento experimental foi realizado em blocos casualizados, com 3 repetições. Cada repetição era constituída por duas árvores (…).
→ Leia o artigo completo publicado na edição de abril 2023 da Revista Voz do Campo.
Costa, M. N. L. 2012. Caracterização de Azeites Provenientes de Azeitonas com Diferentes Estados de Maturação. Dissertação do Mestrado de Engenharia Alimentar. ESAB. IPBeja. Beja.
Ferreira, D. J. B. 2010. O Olival em Modo de Produção Biológico: custos e rentabilidade na região de Moura, Alentejo. Dissertação para obtenção do grau de mestre em Engenharia Agronómica. ISA. UTL. Lisboa.
Autores:
Inês Saramago1, Idália Guerreiro1, José Regato1, Mariana Regato1
1 Instituto Politécnico de Beja – Escola Superior Agrária de Beja, Rua Pedro Soares – Campus – 7800-295-Beja, mare@esab.ipbeja.pt