A praga causou perdas em Espanha, entre 19% e 35% da colheita nos últimos anos, e pretende-se combate-la com um inimigo natural, o parasitóide Dolichogenidea gelechiidivoris.

O IRTA (Instituto de Investigação e Tecnologias Agroalimentares) sediado em Barcelona – Espanha, coordena um projeto, que visa reduzir a dependência de produtos fitofarmacêuticos na cultura do tomate, em linha com a transição ecológica exigida pelo Pacto Ecológico Europeu.Em 2006, chegou a Espanha uma praga que afeta o tomateiro e causa grandes perdas em toda a cadeia de valor. Trata-se da Tuta absoluta, um lepidóptero mineiro que ataca principalmente as folhas da planta para se alimentar do parênquima, um tecido envolvido numa grande variedade de funções fisiológicas, embora também possa penetrar nos frutos e causar danos que os deixam fora do circuito comercial.

Em casos extremos, também pode atacar brotos que comprometem o crescimento das plantas. A praga causou em Espanha, perdas entre 19% e 35% entre 2018 e 2020, segundo dados da cooperativa “Conca de la Ordende” (…).

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