Operações como o dimensionamento e instalação dos sistemas de rega e drenagem, as mobilizações de solo, a aplicação de fertilizantes e outros fitofármacos não só assumem um impacto relevante no equilíbrio ambiental como têm impacto direto no “bolso” do agricultor. Como tal, a implementação de procedimentos eficientes e sustentáveis é cada vez mais importante quer para os agricultores como para os consumidores.

As soluções de agricultura de precisão, que têm mostrado resultados muito positivos nos últimos anos, revelam que a chave para o acréscimo de sustentabilidade está na aquisição de conhecimento sobre a variabilidade dos diversos fatores ambientais de que está dependente a atividade agrícola.

O conhecimento da variabilidade do solo, em cada parcela, assume-se assim como informação básica e muito preciosa para o sucesso da atividade agrícola. Uma das formas mais eficazes de avaliar a variabilidade numa parcela é através do mapeamento da Condutividade Elétrica Aparente (CEa).A Condutividade Elétrica Aparente do solo (CEa) é a medida da capacidade que o material tem em transmitir (conduzir) uma carga elétrica. Trata-se de uma propriedade intrínseca do material tal como a densidade ou a porosidade e está principalmente relacionada com os fatores: humidade, estrutura, textura e salinidade do solo.

Principais utilizações:

• Apoio à decisão na instalação de culturas
– Implementação do sistema de rega e drenagem
– Correções de solos e fertilizações,
– Escolha de variedades

• Identificação de áreas críticas para realização de amostragens ou definição de locais de monitorização (recolhas de solos e foliares, instalações de equipamentos de monitorização de humidade do solo, etc)

• Informação relevante para cálculos de rega diferenciada (pivot VRI, sectores de rega). Apesar do valor da informação per si, a integração da informação e o acompanhamento técnico de proximidade com o agricultor são essenciais à validação e coerência das conclusões. Cada parcela tem uma identidade própria, que deve ser conhecida o melhor possível de modo a que o agricultor possa tirar o máximo partido da sua especificidade (…).

→ Leia o artigo completo na edição de junho 2023 da Revista Voz do Campo

Autora

Sónia Garcia, TERRAPRO

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