“As organizações de produtores na Europa comercializam em média 50% da produção. Em países como a Bélgica e a Holanda 90% da comercialização é feita através das organizações de produtores. Em Portugal estamos à volta dos 20%. É um caminho enorme que temos que percorrer.

Álvaro Mendonça e Moura – Presidente da CAP

Temos de reforçar esta nossa união de agricultores, para reforçarmos o nosso poder no que diz respeito à retenção do valor acrescentado para que não seja o produtor a produzir e o valor acrescentado ficar na mão da distribuição ou só da distribuição. Precisamos da unidade dos agricultores, precisamos das associações, das uniões das federações, das confederações (…).

Mas é através do associativismo quer em Portugal, quer na Europa, reforçar a nível europeu as organizações de agricultores para influenciar a Comissão, para influenciar as várias direções gerais, para que a defesa do ambiente seja feita pelos agricultores e pensando nos agricultores, e que são os mais interessados na defesa do ambiente (…) Portanto o que eu digo em relação ao associativismo atual é que existe, é muito mais extenso do que esta generalidade das pessoas o pensa, mas é cada vez mais necessário quer a nível nacional quer a nível europeu”.

Opinião de Álvaro Mendonça e Moura – Presidente da CAP, no âmbito da Conferência Sobre Associativismo Agrícola, promovida pela ACOS no dia 2 de maio, durante a Ovibeja.