Inês Lima, diretora técnica do Cultivo Canábis Medicinal
Inês Lima, diretora técnica do Cultivo Canábis Medicinal, sublinha que “precisamos muito de começar a meter mais vezes na mesa a palavra canábis e o cultivo de canábis em Portugal”. Afirma que a discriminação histórica da planta atrasou o desenvolvimento da investigação e a partilha de conhecimento, e que atualmente “estamos numa fase crucial de consolidação das práticas de cultivo em Portugal”.
Segundo Inês Lima, cada empresa adota metodologias e variedades diferentes, com necessidades e tolerâncias próprias. “Muitas vezes, esquecemos que estas práticas vieram do recreativo, vieram do mercado ilegal e estão a entrar no mercado medicinal”, afirma. Por isso, é essencial que existam profissionais disciplinados, capazes de interligar conteúdos e aplicar métodos rigorosos no cultivo, desde a higienização e calibração até à gestão de registos: “É efetivamente uma agronomia de precisão que precisa de profissionais que saibam avaliar esses dados (…)”.
Extrato da sua intervenção durante o terceiro painel, dedicado à Canábis Medicinal – O papel do ensino no setor nacional e internacional, no âmbito da 1ª Conferência InovEnsino realizada na Escola Superior de Biociências de Elvas.
Mais desenvolvimento na Revista Voz do Campo, edição de dezembro 2025.
Veja tudo sobre o ciclo de Conferências InovEnsino:
→ Consulte aqui toda a informaçãoInovEnsino – 3.ª Conferência na ESA de Beja (10 de dezembro)

